Vamos voltar no tempo para uma época em que soprar em um cartucho e desligar e ligar novamente eram as únicas soluções tecnológicas que importavam. Sim, estamos falando da década de 1990.
Chamados de “a era dourada dos jogos” com toda a razão, essa década tão querida não apenas redefiniu os consoles de mesa — com a introdução do PlayStation original e do Nintendo 64 — mas também nos presenteou com títulos inesquecíveis como DOOM, Donkey Kong Country e Street Fighter II, iluminando as salas de estar ao redor do mundo.
Neste blog, prepare-se para tirar a poeira de seus consoles e reviver um nível totalmente novo de nostalgia enquanto revisitamos os principais videogames dos anos 90.
Vendendo mais de dois milhões de cópias apenas nos primeiros três dias no Japão, Final Fantasy VII explodiu na cena no final dos anos 90 — e o mundo dos games nunca mais foi o mesmo.
Este título elevou o gênero RPG com modelos de personagens em 3D, cenas cinematográficas, uma trilha sonora poderosa e uma história que impactou como um Meteoro (se você sabe, você sabe). Com um orçamento de 80 milhões de dólares, a Square apostou alto — e valeu a pena.
Transformando-se em um ícone para o PlayStation e trazendo RPGs japoneses para um público ocidental, Final Fantasy VII não foi apenas um jogo — foi um momento cultural.
É hora de descer a ladeira com Donkey Kong. Em 1994, Donkey Kong Country abalou o mercado, revivendo o personagem e surpreendendo a todos com gráficos pré-renderizados revolucionários.
Com mais de 40 níveis de rolagem lateral, nos encontramos agarrados aos controles, jogando como Donkey ou Diddy contra o exército de Kremlings do Rei K. Rool. E se você já desistiu de Snow Barrel Blast de tanta raiva, você não está sozinho.
Com 16 milhões de dólares gastos apenas em marketing nos EUA, a Nintendo apostou alto — e o jogo se tornou o terceiro título mais vendido do SNES de todos os tempos, redefinindo o que os jogos de 16 bits poderiam parecer e sentir.
DOOM não apenas lançou uma franquia — lançou um gênero. Este titã de 1993 ajudou a definir o molde dos jogos FPS, proporcionando aos jogadores uma jogabilidade rápida com armas, uma galeria de inimigos demoníacos e aquele icônico Doomguy sorridente.
Não foi apenas brutal; foi revolucionário. Sua cena de modificação explodiu, sua influência atraiu a cultura pop e, sejamos sinceros — você amava o Spider Mastermind ou perdeu noites de sono por causa dele.
Décadas depois, DOOM ainda é jogável, modificável e lendário. E sim, ainda estamos ligando motosserras em sua homenagem.
Zumbis. Mansões. Portas que se abriam um quadro de cada vez. Resident Evil redefiniu o horror nos jogos.
A obra-prima de survival horror da Capcom nos lançou na Mansão Spencer, onde a munição escassa, os sustos e a música inquietante criaram uma experiência inesquecível (e aterrorizante).
Não se baseou apenas em gore — armou-se de atmosfera. Isolamento, angústia e gerenciamento de recursos tornaram-se centrais para o gênero, e Resident Evil ainda é o roteiro.
Conseguir o 900? Lendário. Fazer um kickflip do sofá sem torcer o tornozelo? Quase tão satisfatório.
Tony Hawk’s Pro Skater foi o jogo de 1999 que transformou todos nós em skatistas. Com uma trilha sonora incrível (Superman, da Goldfinger, alguém?), combinações de truques insanas e parques infinitamente jogáveis, trouxe a cultura do skate para o mainstream de uma maneira que nenhum jogo havia feito antes.
Era ousado, rápido e incrivelmente legal. E, honestamente, ainda estamos assobiando aquela trilha sonora na nossa cabeça.
Em 1991, a Sega respondeu a Mario com caos, velocidade e um ouriço que quebrou a barreira do som. Sonic the Hedgehog era tudo que os anos 90 desejavam: rápido, chamativo e divertido.
Rolando por loops, disparando por rampas e pulando em molas — Sonic apresentou aos jogadores a plataformação baseada em momentum que parecia revolucionária.
Era também puro deleite visual. Paletas neon, músicas animadas e controles intuitivos fizeram de Sonic um título definidor da Sega e uma experiência de arcade bem em casa.
Antes de Mario Kart 8 Deluxe, houve Super Mario Kart — o motor do caos original.
Lançado no SNES, transformou a rivalidade entre irmãos em uma disputa de kart. De Rainbow Road a Koopa Beach, cada pista se tornou icônica à sua maneira. Os power-ups, as cascas de banana, os golpes de última hora — Super Mario Kart nos deu tudo.
Não foi apenas um spinoff — foi o modelo da diversão. E também a razão pela qual alguém na sua casa provavelmente jogou um controle em 1993.
No momento em que você saltou para dentro de uma pintura em Super Mario 64, algo se encaixou. O mundo dos games havia mudado.
Não foi apenas a primeira aventura em 3D de Mario — foi um salto para um mundo completamente explorável e interativo. O Castelo da Peach parecia interminável. As estrelas pareciam valer a pena. E o Big Boo’s Haunt? Combustível para pesadelos, da melhor maneira possível.
Não é exagero dizer que Mario 64 ajudou a definir os jogos de plataforma 3D. Para muitos, não foi apenas um jogo — foi o jogo da infância.
Esta foi a perfeição do beat ‘em up em 2D. Streets of Rage fez a combinação de botões parecer uma forma de arte.
Seja derrubando inimigos como Blaze ou limpando as ruas com os punhos nus de Axel, era intenso, satisfatório e de alguma forma terapêutico. O modo cooperativo local só adicionou mais caos — especialmente quando alguém “acidentalmente” jogou seu amigo em um grupo de inimigos. (Ainda sinto muito por isso.)
Urbano, estilizado e cheio de atitude, fez os donos de Sega Genesis sentirem que tinham o jogo mais legal do quarteirão.
Na primeira vez que você ouviu a Canção do Tempo? Arrepios. Na primeira vez que você montou Epona pelo campo de Hyrule? Magia.
Ocarina of Time pegou tudo o que amávamos em Zelda e o expandiu em 3D. Não foi apenas um jogo — foi uma épica. Desde templos cheios de quebra-cabeças até batalhas contra chefões gravadas na memória, ofereceu um mundo que valia a pena se perder.
E a música? Icônica. Não apenas acompanhava sua aventura — fazia parte dela.
Vamos esclarecer a questão. De acordo com o total de unidades vendidas, o jogo de console mais popular da década de 1990 foi Pokémon Red, Green, Blue e Yellow — acumulando mais de 46 milhões de unidades. Em segundo lugar? Pokémon Gold e Silver com 23,1 milhões.
Então sim — Pikachu vence novamente.
Sem o console certo, não há jogo. E nos anos 90, três sistemas definiram a era:
Sony PlayStation
Super Nintendo Entertainment System (SNES)
Sega Mega Drive / Genesis
De RPGs a corridas, esses consoles moldaram a maneira como jogamos — e ainda reverberam no design de jogos até hoje.
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Agora, vá encontrar aquele SNES no seu sótão — é hora de salvar a princesa, fazer algumas manobras ou apenas… jogar barris em crocodilos desprevenidos.
Sem julgamento — apenas nostalgia. Vamos jogar!
